Seja bem vindo amado(a) irmão(a)!

05/08/2010

"Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome."
(I Ped 4,16)
Olá amado(a) irmão(ã) , a Paz de Jesus esteja com você!
È com muita alegria que criamos esse blog do ministério de Pregação, com  o intuito primeiro de divulgar o ministério bem como nossos trabalhos e uma maneira de estarmos juntos também através desta ferramenta de informação.
Aqui nós encontraremos as datas das nossas reuniões. Faz-se indispensável  a sua presença pregador(a),pois junto você o ministério constitui o seu rosto. Também encontraremos fotos, contatos do núcleo arquidiocesano, nossa agenda, eventos da RCC, artigos para reflexão e formação e muito mais.
Não se esqueça de sempre  passar por aqui e deixar o seu comentário será uma alegria para nós.
Que Nossa Senhora de Pentecostes interceda por você, pela sua vida e pelo seu ministério inflamando o seu coração a cada dia mais com o desejo do anúncio da palavra de Deus. Estamos juntos no Espírito Santo, na  Eucaristia,  no nome de Jesus e no Amor de Maria – Oh Glória!!!
DEUS ABENÇÕE VOCÊ!
Postado por: Maxwéll Lucas dos Santos Pereira

Renovação Carismática Católica

A RCC, um Movimento da Igreja ou uma Torrente de Graça?

Por Maria Eugenia de Gongora

Em Atos dos Apóstolos, encontramos a confirmação de como a Igreja tem sido revitalizada através da ajuda do Espírito Santo desde o início de sua vida. As primeiras comunidades, nas quais a “alegria e singeleza de coração” (At 2, 46) reinavam, eram ricas em dinamismo, abertura e zelo missionário. Estas comunidades partilhavam o partir do pão em amor fraternal, iluminadas pela Palavra, servindo uns aos outros com humildade mútua – e eram um testemunho autêntico que atraía a admiração daqueles que observavam os discípulos – estimulando em muitos o desejo pela conversão e por partilhar este novo estilo de vida. O Evangelho de São João nos oferece uma fotografia desta nova família espiritual dedicada a amar “Amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado” (Jo 13, 34).
Estes irmãos daquele tempo testemunharam o poder e a eficácia da Palavra: curas, libertações, sinais e prodígios aconteceram em abundância. Nesta atmosfera, era normal viver sob a vigorosa ação de Deus, que produzia coragem renovada diante das perseguições, inspirando um amor profundo e crescente; e tudo isto era o fruto da Sua presença. Em Atos 1, 8, há uma referência específica à promessa de Jesus referente à efusão do Espírito e aos resultados maravilhosos de Sua ação em nossos irmãos daquele tempo. É certo, portanto, esperar que esta ação continuará a operar na Igreja de hoje também: toda a Igreja deve ser renovada.
Quando comparamos as primeiras comunidades de cristãos às de hoje, compreendemos que algo do amor e da intensidade daquele tempo foi perdido, provavelmente como consequência de termo-nos tornado mais burgueses e egoístas. A predisposição autêntica para com o ideal espiritual foi progressivamente diluída e substituída por um ceticismo frio que entorpece, limita e congela e, em seu pior estágio, mata. Não deveríamos talvez renovar nossa fé na promessa de Jesus que nos enviou Seu Espírito Santo no início da história da Igreja, assegurando-nos também: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20)? Vimos estas palavras de Jesus se tornarem realidade em diferentes fases da história da Igreja, particularmente em momentos difíceis devido a conflitos e situações que fizeram parecer que o barco de Pedro havia afundado: a ajuda divina nunca falhou e sempre estimulou novos dons espirituais através da renovação do impulso do Espírito. Hoje também somos atores e protagonistas de uma ação renovadora poderosa na Igreja, vivendo em uma “torrente de graça” abençoada que leva o nome de Renovação Carismática, um novo convite do Senhor para um Cristianismo que se manifesta através de sinais e comportamentos evidentes, o fruto de nossa abertura à maravilhosa ação do Espírito. Esta torrente renovadora envolve toda a Igreja: não podemos reduzi-la a um simples “Movimento” ou “Associação”; é um sopro poderoso do Espírito que queima na Igreja para nos tirar de nossa indiferença e torpor. Devemos recuperar este tipo de experiência, típica das primeiras comunidades cristãs, confirmando assim o que Jesus prometeu: “Aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores que estas, porque vou para junto do Pai” (Jo 14, 12).
Para aqueles que dizem que a RCC passará, podemos responder com convicção de que isto não acontecerá: a Igreja, em toda a sua história, sempre recebeu do Espírito um sopro renovador em resposta às necessidades do mundo em cada era… e assim será no futuro” Obviamente, a fim de colaborar com esta “torrente de graça” neste período da história, também necessitamos de estruturas que possam garantir um serviço adequado à Igreja e à sociedade. Com este propósito a Igreja, em sua sabedoria, considera esta “torrente de graça carismática” também como um “Movimento Eclesiástico”, canonicamente reconhecido e aprovado. Assim o Santo Padre, João Paulo II, falou em sua mensagem aos Movimentos da Igreja e às Novas Comunidades na véspera de Pentecostes de 1998 (30 de maio) na Praça de São Pedro: “É a partir desta redescoberta providencial da dimensão carismática da Igreja que, tanto antes como depois do Concílio, aconteceu uma linha singular de desenvolvimento dos Movimentos da Igreja e de Novas Comunidades”. O termo “Movimento”, portanto, se refere às entidades que frequentemente são diferenciadas umas das outras, mesmo em sua forma canônica. Este termo não é uma definição rígida, nem tampouco expressa, de forma plena, a riqueza das formas que surgem da criatividade do Espírito de Cristo que traz vida. Além disso, também indica uma entidade eclesiástica concreta formada principalmente por leigos e leigas e que consiste na fé e no testemunho Cristão que baseiam a razão de sua existência em um carisma específico concedido ao seu próprio fundador em circunstâncias específicas e através de métodos específicos. É o Espírito que funda e dá identidade à RCC. Não temos dúvida quando afirmamos que é Ele que guia a RCC no caminho que a levou a ser aprovada pela Igreja através do reconhecimento papal dos estatutos e serviços do ICCRS, em 14 de setembro de 1993, durante a Festa da Exaltação da Cruz. Não podemos deixar de salientar que estes estatutos têm ajudado muitos países na elaboração de seus próprios estatutos, capacitando  muitas comunidades locais da RCC a desempenhar fielmente tanto a missão de evangelização  – através do testemunho do amor fraternal que Jesus nos ensinou – e da difusão e promoção da “Cultura de Pentecostes”, tão ardentemente desejada por nossos amados Papas João Paulo II e Bento XVI.  Afirmar, portanto, que a RCC é uma “torrente de graça” não é uma contradição ao fato dela ser um “Movimento”. É, de fato, um movimento…. do Espírito Santo. Daí que, queridos irmãos e irmãs, convidamo-os para que, com Espírito renovado,  deixem-se ser preenchidos pela graça divina a fim de viver e servir a Igreja fundada por Jesus: a Igreja de ontem, de hoje e de todos os tempos;  a Igreja que Jesus confiou à ação santificadora do Seu Espírito!
Fonte:
Site RCC Brasil/Formação – Por Maria Eugenia de Gongora Membro do Conselho do ICCRS

“PREGAR, É MAIS DO QUE FALAR DE DEUS”

Algumas pessoas, ao ouvirem um pregador ousado exercendo seu chamado eficazmente, ficam tão encantadas com tamanha graça à sua frente, que quase que de imediato desejam em seus corações fazer o mesmo, isto é, pregar a Palavra de Deus.
Não existe nenhum mal em querer ser um pregador, mas é importante discernir bem se temos ou não esse chamado. Para alguns, pregar é apenas falar de Deus para o povo ou pegar um trecho bíblico e aplicá-lo a alguns ouvintes. Mas na verdade pregar é bem mais do que isso irmãos.
A pregação é um “Carisma concedido pelo Espírito Santo” e é ele quem escolhe a quem conceder este dom, não nós. Por isso, uma vez que reconhecemos este dom em nós, precisamos assumí-lo e depois trabalhá-lo.
O Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 1270, nos ensina que todo batizado é chamado a evangelizar, mas isso não quer dizer que todos nós batizados seremos chamados a ser pregadores. É preciso saber diferenciar tal questão .
Um batizado evangelizador nem sempre é um pregador.
E sinto que às vezes  esse fato não é bem compreendido por algumas pessoas.
A evangelização (anunciar Cristo e sua salvação) essa sim, pode e deve ser feita por qualquer batizado, seja ele pregador ou não, pode ser feita por um pai de família, por um trabalhador rural , uma dona de casa e etc. Mas exercer a pregação como dom, vai um pouco mais além.
Esse dom é “um chamado de Deus” que exigirá mais do que evangelizar na minha realidade de vida, embora evangelizar faça parte do chamado. Mas a evangelização feita como pregação terá que ser muitas vezes profética e ousada, o que vai pedir de nós constante formação, obediência, renúncias e principalmente disponibilidade.
Na obra de Deus existe um lugar para todos, mas precisamos buscar no Senhor, pela oração, escuta e na partilha com os irmãos, qual é o nosso verdadeiro chamado ou ministério, para não corrermos o risco de ocupar um, que não seja o nosso e no futuro nos decepcionarmos.
Por isso meus amados irmãos, fiquemos firmes e busquemos com afinco o nosso lugar na messe, não percamos tempo, pois ele será muito precioso para nós apartir do momento em que estivermos exercendo o nosso verdadeiro chamado.
Um abraço fraterno,
Wellington Castro (Coordenador Diocesano do Ministério de Pregação)

Bem aventurados os Pregadores

 

Feliz o pregador que…

Bem-aventurado o pregador que sabe como pregar.
Bem-aventurado o pregador que encurta suas introduções
Bem-aventurado o pregador que modela sua voz, e nunca grita.
Bem-aventurado o pregador que sabe como e quando terminar.
Bem-aventurado o pregador que se inclui entre os ouvintes.
Bem-aventurado o pregador cujos sermões são articulados e lógicos.
Bem-aventurado o pregador cujos sermões constituem uma unidade, têm propósito definido, sendo cada palavra bem pensada e meditada.
Bem-aventurado o pregador que permite seus ouvintes cantar um cântico sem cortar uma só estrofe (Se é questão de tempo, por que não cortar o sermão?).
Bem-aventurado o pregador que raramente emprega o pronome eu.
Bem-aventurado o pregador que sabe que foi chamado por Deus.
Bem-aventurado o pregador que conhece e prega a Palavra.
Bem-aventurado o pregador que vive a mensagem que prega.
Bem-aventurado o pregador que é Cristocêntrico.
Bem-aventurado o pregador que sabe da sua necessidade do Espírito Santo.
Bem-aventurado o pregador que, havendo entregue plenamente sua vida a Deus, é inspirado pelo Espírito Santo e ungido pelo Seu poder para alcançar as almas a fim de ganhá-las para Deus, e para educá-las no serviço enquanto são guiados aos pés de Jesus.
“Pregar o Evangelho de Jesus Cristo é o mais alto privilégio e a aventura mais sedutora jamais comissionada ao homem, e ainda o propósito final de toda pregação do Evangelho, é a evangelização – a real conversão para Cristo.” Artigo retirado do site: WWW.SITEDOPREGADOR.COM.BR

ENCONTRO ARQUIDIOCESANO DO MINISTERIO DE PREGAÇÃO

Amados irmãos, está chegando o nosso encontro que tem como tema:

“Farei entrar em vós o sopro da vida”[Ez37,5b].

E como lema:

Proclama a palavra, anuncia a boa noticia” [IITim4,1-5]

Dias: 03 e 04/07/2010 a partir das 13:00hrs no Centro de pastoral João Paulo II

 Jesus tem feito grandes promessas, não podemos perder esse momento de graça.

Deus Capacita os Escolhidos




Conta certa lenda,
que estavam duas crianças
patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada
e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou
e uma delas caiu,
ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso
e se congelando, tirou um dos patins
e começou a golpear o gelo com todas
as suas forças, conseguindo por fim
quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram
e viram o que havia acontecido,
perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo,
sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local,
comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples – respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor,
para lhe dizer que não seria capaz.


“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
CAPACITA OS ESCOLHIDOS.
Fazer ou não fazer algo só depende
de nossa vontade e perseverança


Mt 22, 14- Porque muitos são chamados.
MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS.
Confie…
As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer!
Momentos felizes, louve a Deus.
Momentos difíceis, busque a Deus.
Momentos silenciosos, adore a Deus.
Momentos dolorosos, confie em Deus.
Cada momento, agradeça a Deus.
DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS

Porque não há conversão com as pregações de hoje?


Quando o semeador saiu a semear, ouve grandes esperanças de que a sementeira produziria frutos.

-Porque se as primeiras sementes semeadas foram comidas pelos pássaros, pisadas pelos homens, secadas pelo terreno pedregoso, e sufocados pelos espinhos, ainda sobrava as que caíram em solo fértil e bom.
-Seria a culpa total desta falta de frutos, dos campos que não eram próprios para o plantio?
-Ao certo que não. Pois se tanto semeia a palavra de Deus, como é tão pouco o fruto?
-Não há um homem que em uma pregação entre em si e mude de vida, nem um moço que se arrependa, nem um velho que se desengane. Porque isso?
-Assim como Deus não é hoje menos Onipotente, assim a sua palavra não é hoje menos poderosa do que era antes.
-Pois se a Palavra de Deus é tão poderosa, se a Palavra de Deus tem hoje tantos pregadores, -porque não vemos hoje nenhum fruto da palavra de Deus?
-Para uma alma se converter através de uma pregação tem de olhar para três itens:
A – O pregador com a doutrina, persuadindo.
B – O ouvinte com o entendimento, percebendo.
C – Deus com o Espírito Santo, iluminando.
-Para um homem se ver a si mesmo é preciso de três coisas:
-Olhos, espelho e luz.
-Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos.
-Se tem espelho e olhos e é de noite não se pode ver por falta de luz.
-Logo se vê a necessidade de luz espelho e olhos.
-Quando um homem entra dentro de si e vê-se a si mesmo, ele se converte.
-O Pregador trabalha como o espelho, que é a doutrina.
-Deus trabalha com a luz, que é a Graça.
-O homem trabalha com os olhos, que é o conhecimento.
-Pregadores, porque a palavra de Deus não produz frutos?
-Por culpa dos Pregadores, culpa nossa.
-Porque então o Pregador com tantas qualidades, e em suas pregações tantas leis, e ser culpado da falta de frutos?
-No Pregador podem-se considerar cinco circunstâncias:
-A pessoa, a ciência, a matéria, o estilo e a voz.
-A pessoa que é, a ciência que tem, a matéria que ensina, o estilo que segue e a voz com que fala.
-A definição do Pregador é a vida e o exemplo.
-Por isso Jesus no Evangelho comparou o Pregador ao que semeia.
-Um é o semeador e outro o que semeia.
-Uma coisa é o soldado e outra é o que luta.
-Uma coisa é o governador e outra é o que governa.
-Uma coisa é o Pregador e outra é o que prega.
-O Pregador e o semeador é nome; o que semeia e o que prega é ação.
-E as ações é que dão o ser ao Pregador.
-Ter o nome de Pregador ou ser pregador de nome, não importa nada;
-As ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo.
-O melhor conceito que o Pregador leva aos seus ouvintes é seu modo de vida.
-Antigamente convertia-se o mundo, hoje porque não converte ninguém?
-Porque hoje se prega palavras e pensamentos, antigamente se pregava palavras e obras.
-Palavras sem obras são tiros sem bala; fazem barulho, mas não ferem.
-A funda de Davi derrubou o gigante, mas não o derrubou com o estalo e sim com a pedra.
-Cristo comparou o Pregador ao semeador. O pregar que é falar, faz-se com a boca; o pregar que é semear, faz-se com a mão.
-Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração são necessário obras.
-Jesus diz que a palavra frutificou cem por um. Que quer dizer isso?
-Quer dizer, que de uma palavra nasceram-se cem palavras? Não.
-Quer dizer que de poucas palavras nasceram muitas obras.
-Pois palavras que se transformam em obras vejam se são somente palavras.
-Porque João Batista convertia tantos pecadores?
-Porque assim como suas palavras pregava aos ouvidos, o seu exemplo pregava aos olhos.
-As palavras de João Batista pregavam penitência; homens fazei penitência; e o exemplo clamava, eis aqui está o homem que é retrato da penitência e da aspereza.
-As palavras de João pregavam o jejum e repreendia a gula, e o exemplo clamava; eis aqui está o homem que se sustenta de mel e gafanhotos.
-As palavras de João pregavam composição e modéstia e condenavam a soberba e a vaidade do corpo; e o exemplo clamava; eis aqui está o homem vestido de pele de camelo.
-As palavras de João pregavam desapegos às coisas do mundo e o exemplo clamava; eis aqui o homem que deixou as cortes e as cidades e vive no deserto em uma cova.
-Se os ouvintes ouvem uma coisa e vê outra, como hão de se converter?
-Se uma coisa é o semeador e outra o que semeia, como se há de obter fruto?
Padre Antônio Vieira
“Sermões”
(retirado do site do pregador)